Benicio Del Toro está perfeito nesse filme.
Lembro de Lon Chaney Jr. o homem que deu vida ao Lobisomen de 1941 para a Universal e dos poucos recursos de efeitos especiais da época e de como aquele homem se tornava maligno com um olhar, uma expressão, um gesto; a maquiagem ali era acessório pois no momento em que a transformação começava ele já era um monstro.
Hoje, com os tantos recursos cinematográfico o caminho inverso é que espanta. Reconhecer um ator sob a maquiagem por seus gestos e olhares é que merece destaque.
Aqui devo ressaltar que sir Anthony Hopkins continua extraordinário.
Do filme destaco que o clima dos "filmes velhos" está presente durante toda a projeção. As vilas, as casas, a câmera por entre as sombras das arvores, a música, tudo enfim nos remete a um mundo dentro dos filmes de monstros do século passado.
Não achei forte a ponto de ser censurado para 18 anos, tem videogames mais desagradáveis.
Torci pelo monstro.
Um comentário:
Confesso que estou louco para ver "O Lobisomem", mas minha prioridade no momento é "Percy Jackson", afinal como um fã que sou não posso ignorar o filme que tem sido chamado de "O Novo HP".
Comentando sobre os dois ao mesmo tempo então. "O Lobisomem" tem um elenco excepcional para um blocbuster. Del Toro, Hopkins e a sempre talentosa Emily Blunt são um trio muito improvável para um filme de verão americano (ou de inverno, no caso, mas você entendeu meu ponto rs). Acho que só por isso vale a sessão, mesmo que eu seja meio desconfiado com o diretor Joe Johnston.
"Percy Jackson", pelo que você falou, é bem o que eu aprendi a esperar do Chris Columbus: filme de Sessão da Tarde. E não estou falando que o cara não é talentoso. Aliás, muito pelo contrário. O considero, tecnicamente, um dos melhores diretores em atividade.
Abraço Bones!
P.S.: Eu volto logo sim, ainda essa semana tem post esclarecendo o que vai mudar no Anagrama, e segunda-feira começa a nova era do blog! Espero (sempre) você por lá!
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