domingo, 30 de maio de 2010

A menina que brincava com fogo


.segundo volume da trilogia millennium de Stieg Larsson.

A algum tempo falei sobre as adaptações para o cinema dos três volumes já terminadas e provavelmente já exibidas nos cinemas lá fora.(os links para baixar estão indisponíveis) Quem conseguiu ver os filmes notou que focaram o aspecto mais leve da estoria de Lisbeth Salander e podem ser classificados como filmes policiais .

Já nos livros a situação fica na categoria suspense. Serão duzentas páginas até o primeiro assassinato. E nelas nós conheceremos mais sobre a vida e as aventuras de Lisbeth e de Mikael longe um do outro.

As cenas descritas são mais extensas e detalhadas, e o mistério não é entregue facilmente, é necessário atenção para acompanhar os detalhes ( e são muitos detalhes)

Entendo por que o alarde em torno dessa trilogia.

Os livros criam vida quando conseguimos imergir na sociedade sueca. Quando imaginamos as ruas e as pessoas, mas existe uma resistência natural quando somos direcionados a imaginar os detalhes de torturas, estupro e assassinatos. É o fator que me faz distanciar da estoria e perder a concentração.
Por um lado estimula a mente por outro tira a descontração provocada pela leitura. Te mantém alerta .

Pode-se ver os filmes independente de ler ou não os livros e na verdade ,acho que no caso de Millennium uma novela seria mais apropriada para adaptação, uma novela das 10 da noite com oito meses de duração e censura 18 anos talvez, para capturar todas as reviravoltas que surgem no decorrer das páginas.

Exagero? Talvez. Estou lendo estes dois livros, pegando e largando aproximadamente por este tempo, são viciantes e cansativos ainda assim quero saber o fim.
E devo adiantar que nenhum dos dois termina como eu gostaria, sequer pode-se dizer que terminam na verdade, ficam os detalhes, sempre os detalhes, que espero sejam encaixados no último volume.

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