Passei a primeira hora do filme com a sensação de que Christian Bale era a figura central desta estória e que Mark Wahlberg era o coadjuvante.
Bale é Dicky ,o lutador fracassado que vê no irmão mais novo a chance de reconquistar as glórias do passado.
Whalberg interpreta Mickey , o lutador inseguro que segue os passos do irmão na carreira e atende seus conselhos mesmo sabendo que ele está constantemente drogado.
A mãe , Alice (Melissa Leo), empresaria o filho e mostra claro favoritismo pelo mais velho, ignorando por opção o problema com drogas.
Entre as derrotas no ringue , a familia e as encrencas que o irmão apronta, Mickey conhece Charlene ( Amy Adams) e ganha confiança para colocar sua vida em primeiro lugar. Para isso terá que escolher entre o irmão e a chance de ser um campeão.
Das sete indicações a de ator coadjuvante merece vencer.
Bale emagreceu para o papel, criou um maneirismo caracteristico e rouba a atenção quando aparece.
O filme concorre ainda a atriz coadjuvante (Melissa Leo e Amy Adams), direção, roteiro original, montagem e filme.
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