domingo, 9 de maio de 2010

Querido John

Caro leitor:

É fórmula conhecida a de que comédias românticas visam manter a audiência em suspense quanto ao sucesso do romance até o última cena. No momento em que o casal se acerta, rolam os créditos.

Esse é o principal motivo de eu evitá-las;

Querido John não foge dessa regra. Alias mais previsível seria impossível.
O filme tem sido divulgado com o slogan "dos mesmos produtores de crepúsculo", daí você já vai esperando uma estoria de amor daquelas bem chorosas em que os protagonista ficam duas horas separados para se juntar no minuto final., ah... eu já tinha o lencinho preparado.

O casal se conhece e se apaixona.Ele está no exercito, ela na faculdade, a separação é obrigatória e eles até que encaram o relacionamento à distancia de forma bem civilizada. Então acontece o ataque terrorista em NY (2001) e o rapaz prolonga seu periodo no exercito. Depois de algum tempo ela envia uma carta terminando o romance e informando que vai casar.. Ele decide fazer carreira no exercito e só volta a encontrar a moça alguns anos depois e descobre o porquê da separação.

Não é triste, é até bonitinho se você já se apaixonou em algum verão de sua vida...O filme em si não traz nenhuma novidade. Acho que até deixou a desejar em cenas onde "deveria" mostrar as forças armadas americanas num periodo conturbado fora de seu territorio após o 11 de setembro.

No elenco:
Amanda Seyfried, a loirinha de Mamma Mia
Channing Tatum , o cap Duke Houser de G I Joe - a origem de cobra.
Richar Jenkins, o Mr Fisher de À Sete Palmos.

Jenkins, sempre competente em qualquer tamanho de papel.
Amanda até tenta, mas não passa uma carga emocional apaixonada. Está mais para adolescente entusiasta.
Já Tatum narra excepcionalmente bem mas a face e o corpo (o sujeito É um armario) não acompanham a voz. Seria um daqueles casos em que a aparencia atrapalha? Não sei, acho a voz dele adorável , só acho que não combina com ele.

Em resumo, foi um passatempo numa noite chuvosa.

Atenciosamente,
Bones

Um comentário:

Cintia Carvalho disse...

Oi Bones!

Obrigada pelas boas vindas. Voltei e tentarei manter a leitura de alguns blogs atualizada. O seu é dos que gosto muito e daqui para frente vc me verá aqui. Não tanto quanto antes, pois meu tempo está curto, mas, sempre que der marcarei presença.

Gostei do novo visual do blog. Ficou ótimo!!!

Olha como vc sou fã do Freedy Kruegger e ele marcou minha infãncia e início da adolescência. Vi todos os filmes e adoro eles. Realmente Robert E ficou marcado pelo personagem e não acredito que alguém consiga fazer melhor do que ele (eu me amarro na cara que ele faz..........sinistra .......confesso que tinha medo). Agora, não me lembrava do Johnny Deep. Enfim, faz tempo tb. Ja tinha escutado sobre esta regravação e assim que sair em DVD vou pegar. Pelo que vc explanou não é tão bom quanto seus originais, mas deve dar para distrair.

E querido John me parece que vc resumiu bem a hist´´oria ja batida de duas pessoas que se ama e por conseque~encias da vida se separam......para se reencontrarem anos depois. Enfim, um filme para se ver sem grandes pretensões.

Ah, uma dica que estou passando para os amigos é para verem "Escritores da liberdade". Um excelente filme que vale a pena conferir. Caso não o tenha vista, pegue Bones. Vale a pena.

Um beijinho carinhoso.

BONES-CINEMA-TV
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