sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Com doze indicações ao Oscar: O Discurso do Rei.

Como é difícil a vida da realeza,não?

Enquanto os pebleus se ocupam em trabalhar, comer, vestir e pagar as contas a realeza tem problemas bem menos mundanos como por exemplo: discursar.

Tenho que concordar que fazer  um roteiro com este tema não deve ter sido tarefa fácil.

O filme conta como o rei George VI (Colin Firth) , ainda Duque de York, procura os serviços de um terapeuta de fala para curar sua gagueira e não passar por situações embaraçosas nos eventos públicos.
Assim entra em cena o australiano Lionel Logue (Geoffrey Rush), pretenso professor e ator frustrado que através de métodos inusitados treina o duque na arte de discursar.

O drama ganha força quando o herdeiro do trono Edward renuncia deixando a coroa para
George  num período em que a Inglaterra está prestes a enfrentar uma guerra com a Alemanha.
Os discursos do Rei  pelo rádio atingiam as varias colonias e os soldados nos campos de combate , sendo fonte de inspiração patriótica.
Nesse momento a ajuda de Logue se mostra imprescindível para a moral do povo que em tempos de crise prefere um Rei acima da plebe, forte, impecável, sem erros ou gagueira,mesmo sabendo que é o primeiro ministro quem detém a verdadeira força de comando.
Aparência é tudo!


Firth e Rush nos dão momentos hilários. Helena Bonham Carter está irreconhecível de tão normal.

Duas horas bem gastas para aprender um pouquinho da história da realeza, que se  fosse filmada nos mínimos detalhes renderia algumas dezenas de longa metragens. Quem sabe...

A produção recebeu indicações em 12 categorias !! Num filme inglês !!!
Merecidas até onde sei.
Vai ser o grande vencedor? Acho que não. Ator e  Atriz coadjuvante tem boas chances.
Gostei da direção de arte , da recriação de época , da neblina bem inglesa, enfim, visualmente é um outro mundo.
Será que a Academia  concorda?

Um comentário:

Silvia Freitas disse...

O Discurso do Rei é muito interessante, é bem legal ver como funciona esse lance de família real (aliás, que povinho chato hein). pra mim, vale simo Oscar, melhor do que A Rede Social, que o pessoal tanto elogia, mas que para mim, é interessante, porém sem graça.

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