domingo, 11 de abril de 2010

Caso 39 - estréia nos cinemas



.... e falando de trailers que enganam o espectador...
Pelo trailer eu esperava ver fantasmas no meio da estória, paranormalidade ou no mínimo muito medo.

O filme é um suspense, mas não daqueles em que há um mistério que só é revelado no fim. Desde o começo nada fica escondido. Dá para perceber para onde a estória está caminhando mas é na jornada que está o ponto interessante. O que foi uma agradável surpresa.

Essa mulher, assistente social, vive sozinha e ajustada, tem amigos, gosta de ajudar as crianças e apesar de ter 38 pastas sobre a sua mesa ela pega seu 39º caso, o da menina Lilith, e percebe algo diferente naquela familia.
Logo ela estará salvando a garota de seus pais "malvados" .
Mas da estória ela so conhecia uma versão: a da menina.
Lilith, é claro e óbvio, não é o que parece.
E agora?
O filme prende a atenção porque queremos saber como se dará o desfecho. Sustos mesmo, nenhum. A tensão sim é que perdura todo o filme.
A menina rouba algumas cenas enquanto René é consistente como sempre.
O roteiro poderia ser mais criativo (principalmente no fim) pois se tem a impressão de já ter visto a estória em algum outro lugar, afinal os filmes sobre disfunção familiar são todos parecidos com episodios de Lei e Ordem, Criminal Mind e afins.
Acho que algum outro tema poderia ter sido usado, este já está ficando cansativo.

René Zellweger é a protagonista ao lado da menina Jodelle Ferland (de Kingdom Hospital); Ian McShane (de Deadwood) é um detetive e está igualzinho ao Gabriel Byrne (achei que era ele hehe) e Callum Keith Rennie (de Duo South e inumeras participações como bad guy nos seriados de tv) é o pai da menina.

Jodelle está ficando especialista em aterrorizar, além de Kingdom Hospital onde era um fantasma ela fez participações em Masters of horror, Bloodrayne:the vampire chronicles,supernatural, Silent Hill e estará em Eclipse como uma vampira recém criada que promete ser muito perigosa.

Nos cinemas perto de você. Se continuará, depende só da bilheteria.

4 comentários:

Marcelo Augusto disse...

Segunda crítica que li e entendi o recado, rs. Infelizmente, ainda teclam nessa tecla. Muito bem exposta sua crítica.

Abraços.

Silvia Freitas disse...

Essa sinopse é parecida com o filme A Órfã, que tratava sobre uma órfã que foi adotada por uma família. No começo ela era a coitadinha, mas depois.....

bones disse...

Pois é Silvia, ai que fica interessante. O filme ficou pronto antes da estréia de A Orfã mas o estudio adiou a estréia. ele deveria ter sido lançado no final de 2007.

Caio Coletti disse...

Sabe que eu achei "A Órfã" muito interessante? Apesar de realmente bater em uma tecla que já está gasta, soube ser original, lançar mão de um elenco de primeira e de uma direção elegante para suportar um roteiro que, se não era a obra-prima do século, também não fazia tão feio para estragar o conjunto.

Acho que vou ver esse nesse fim de semana, ando com muita vontade de ir ao cinema e gosto muito de Renée Zellweger, apesar da decepção que foi "Recém-Chegada". Ela ainda está na minha memória como a Miss Potter, e temo que vá ficar parada por aí por muito tempo ainda.

Abraço Bones!

P.S.: Gostei do layout novo!! :D

BONES-CINEMA-TV
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