terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Assitindo TV.

pequena nota sobre
smallville Crossfire 9x06
- Clark e Lois num teste para ancoras de um telejornal foi a cena mais engraçada dessa temporada, a nona.
Tom Welling já está meio velho para representar um aspirante a jornalista, muito alem para ser super boy, resta ele se render ao jovem Superman, mas a serie de expressões de medo que surge na face do ator cada vez que encontra Lois Lane faz com que o personagem perca muito da força que se espera de um super heroi(mesmo catando balas de metralhadora com os dedos), portanto vamos esperar que o tão esperado BEIJO mude o rumo do seriado.


Mas falando de seriados, vamos lembrar que ER nos deixou depois de 15 anos e a corrida para substitui-lo já começou.
Creio que Greys Anatomy não se encaixa na categoria já que nos ultimos anos ficamos torcendo para que o casal protagonista se decidisse a ficar junto (além de contar o números de óbitos por temporada, é claro).
A Warner tem tentado vender Trauma como o proximo show emocionante sobre vida e morte . O show parece bem caro, bem produzido, muito tenso e com cenas emocionantes mas ao elenco falta o carisma de um John Carter, talvez por lembrarmos da maioria como coadjuvantes de outras series ou filmes. Não deve ter sobrevida.

Carisma no entanto não falta ao ator Alex O'Loughlin (ex-moonlight) protagonista de outro show de medicos, este na Universal , Three Rivers,com ênfase no angulo mais emocional é sobre um hospital especializado em transplantes.
Me conquistou no segundo episódio quando um jovem que naõ é medico se une a equipe e acaba salvando o dia, e um coração, ao conseguir ajuda policial para chegar ao hospital provando que não são só os medicos aqui que salvam vidas, as equipes que retiram orgãos, os pilotos e motoristas de helicoteros, jatos e ambulancias e as familias que concordam com a doação tem papel importante nesse drama. A audiencia é que parece comprometer a "vida" do show que talvez não passe sequer do primeiro ano.

Ainda sobre médicos não posso deixar passar House MD. Neste ano House não tem licença para tratar pacientes depois de sua passagem pela clinica de reabilitação e fica entre conversar com sua equipe antiga pelo celular, aborrecer Wilson ou tentar conquistar Cuddy. Está faltando o House da primeira temporada, que debochava dos pacientes, torturava os subalternos e enlouquecia os colegas, este aqui, reabilitado , está muito deprimente.

Até agora, nenhum me fez chorar do modo como chorei na primeira temporada de ER no episódio 18 "um longo dia de trabalho" "love.labor, lost" (09/03/1995) era aquele onde uma mulher grávida é atendida por Mark Greene na emergência, parecia um caso simples mas Mark pede consulta à obstetrícia, a mulher entra em trabalho de parto, há complicações e já no fim do episódio Mark opta por fazer uma cesariana na sala de emergência mesmo antes do obstetra chegar. A mulher morre logo depois. Isso ao longo dos quarenta minutos de filme entremeado por meia duzia de outros casos. Esse era ER.

Talvez na mid season apareça algum candidato. Lembremos que grandes shows começaram na Mid season, Quem sabe...

Um comentário:

Caio Coletti disse...

Acho que o ambiente de um hospital é um dos mais interessantes cenários para uma obra de ficção, seja ela drama, comédia ou pura fantasia (é, fantasia... lembra do St. Mungus? tem milhares de fanfics por aí sobre o hospital). Não via "E.R." e não vejo "Greys Anatomy".

Mas House é outra história. Primeiro porque é um programa fascinante não necessariamente por causa dos casos médicos (embora esses sejam intrigantes na maioria das vezes), mas principalmente porque tem os personagens mais complexos e interessantes da TV. O House então, que personagem, que enigma! Quando você assiste a um personagem por cinco temporadas e ainda se vê, as vezes, perguntando "quem é esse cara? porque?", aí está um trabalho de gênio. O roteiro de House é anos-luz acima de boa parte dos dramas produzidos por Hollywood.

Abraços Bones! E passe lá no Anagrama que eu deixei um selo pra você! :D

BONES-CINEMA-TV
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